24 de junho de 2019
A minha visão como Maçom.
O termo Padroeiro é relativo àquele
que protege os que defendem uma causa. O título, no entanto, é sempre conferido
de maneira formal, documentada (seja qual for o suporte da informação) e devidamente
reconhecida por lideranças associadas aos grupos, em nome de todos.
Certa ou erradamente, indivíduos
de determinadas associações podem escolher e até mesmo indicar nomes como padroeiros,
mas, valorizando uma ordenação regulatória lógica, tais nomes somente podem ser
vistos como padroeiros se forem aceitos e registrados como tal.
Assim é, por exemplo, na igreja católica que possui um sítio de referência no qual indica, de maneira clara e protocolar, quais são seus padroeiros e por quê. No sítio em questão - http://www.santiebeati.it/dettaglio/20300 - São João é reconhecidamente um padroeiro da igreja católica e “é o único santo, além da Mãe do Senhor, cujo nascimento segundo a carne também é celebrado com o nascimento. Ele foi o maior dos profetas, porque ele poderia apontar para o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. A sua vocação profética desde o ventre da mãe está rodeada de acontecimentos extraordinários, cheios de alegria messiânica, que preparam o nascimento de Jesus: João é o Precursor de Cristo com palavras de vida. O batismo de penitência que acompanha o anúncio dos últimos tempos é uma figura do batismo segundo o Espírito. A data do festival, três meses após o anúncio e seis antes do Natal, responde às indicações de Lucas”. Consta também que “No dia 24 de junho, celebra-se o chamado "verão de Natal". A Igreja celebra a festa de três natividades apenas: a de Cristo, a da Madona e a do Precursor. Para os outros santos, de fato, não é celebrado seu nascimento na carne, mas sua entrada no céu”.
Assim é, por exemplo, na igreja católica que possui um sítio de referência no qual indica, de maneira clara e protocolar, quais são seus padroeiros e por quê. No sítio em questão - http://www.santiebeati.it/dettaglio/20300 - São João é reconhecidamente um padroeiro da igreja católica e “é o único santo, além da Mãe do Senhor, cujo nascimento segundo a carne também é celebrado com o nascimento. Ele foi o maior dos profetas, porque ele poderia apontar para o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. A sua vocação profética desde o ventre da mãe está rodeada de acontecimentos extraordinários, cheios de alegria messiânica, que preparam o nascimento de Jesus: João é o Precursor de Cristo com palavras de vida. O batismo de penitência que acompanha o anúncio dos últimos tempos é uma figura do batismo segundo o Espírito. A data do festival, três meses após o anúncio e seis antes do Natal, responde às indicações de Lucas”. Consta também que “No dia 24 de junho, celebra-se o chamado "verão de Natal". A Igreja celebra a festa de três natividades apenas: a de Cristo, a da Madona e a do Precursor. Para os outros santos, de fato, não é celebrado seu nascimento na carne, mas sua entrada no céu”.
A formalidade evita que nomes de
preferências pessoais sejam escolhidos sem critérios específicos, apesar de
suas histórias, virtudes e feitos. Por vezes, alguns membros de associações, por
desconhecerem os protocolos, acabam ditando padroeiros sem que tenham sido
formalmente aceitos por todo o grupo, atendendo todas as exigências
regulatórias. São nomes sempre respeitados por muitos, mas, convenhamos, não podem
ter o título de padroeiros.
Em outras palavras, o Santo é
padroeiro se assim for reconhecido pela igreja católica que inclusive indica a
quem o Santo dedica sua proteção.
Podemos eleger santos padroeiros
mesmo que não estejam relacionados como tal pela igreja católica?
A sociedade tem mostrado que sim
e isto, quando não formalizado, causa uma verdadeira cascata de dúvidas e de teses
defendendo nomes em detrimento dos outros. Algumas profissões podem servir de
exemplo. Para os farmacêuticos, os santos padroeiros da profissão, de acordo com
a igreja católica, são São Giovanni Leonardi, São Cosme e Damião e São Nicolau.
Não bastasse tanto padroeiro a comunidade farmacêutica brasileira adotou Santa
Gema como tal.
Na maçonaria vemos
trabalhos dos mais diversos e nos mais diferentes idiomas tratando do assunto
indicando nomes diferentes, apontando dúvidas e até mesmo colocando mais de um
nome como Padroeiro de nossa Ordem.
Certo é que não existem
documentos legais e antigos (nem recentes) que definam o caso e coloquem uma pá
de cal sobre o assunto. Desta maneira, hoje poderemos ter muitos "São Joãos" e
amanhã ver uma nova corrente indicar que nem João é!
No caso dos farmacêuticos
brasileiros o reconhecimento legal está formalizado pelo Conselho Federal de Farmácia.
Não existem mais dúvidas. Viva São Giovanni Leonardi, São Cosme e Damião e São
Nicolau! E viva Santa Gema também! Em Portugal, comemoramos o Dia do
Farmacêutico no dia de São Cosme e Damião!
Na maçonaria, creio (e isto de
maneira humilde e respeitosa) que nos falta exatamente a formalidade. Falta regulamentar!
Isto porque, em minha opinião, Padroeiro se faz não por escolha de um, mas por decisão de todos;
logo, quando a maçonaria na condição de ordem mundial, ou até mesmo a brasileira,
definir de maneira protocolar seu padroeiro, assim será!
Até lá, de novo, teremos muitas
impressões, muitos belíssimos trabalhos, muitas dúvidas e nenhuma certeza.
Enquanto isto, Viva São João!
Carlos Santarem
M.I.-C.I.M. 234434

O trabalho "A certeza sobre o Padroeiro na Maçonaria" de Carlos Santarem - CIM 234.434 está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://confrariabodevelho.blogspot.com/.
Carlos Santarem
M.I.-C.I.M. 234434

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