Experimentou as viagens,
vendado e seminu.
Ouviu que a luz a ele chegava,
Aceitou, mas não enxergava.
Aquela escuridão não passaria.
Na infância foi mal instruído,
Nada via a olho nu.
Descobriu que seu tutor não enxergava
Recebia sinais e palavras
E seguia navegando em pranchas vazias.
Conheceu companheiros
Descompromissados e iludidos,
Diante de um futuro que se pronunciava
Com os segredos escondidos e revelados,
Que nunca seriam por ele conhecidos.
Depois de sete anos,
Conduzia aprendizes no escuro.
O segredo? Desconhecia.
Navegava pelo templo, como morcego
Apenas pelos sinais que recebia.
Aí, um dia, ouviu:
“Olhem, o Mestre está cego!”
Não. É cego.
Desde a sua primeira
viagem,
E ele sabia.

O trabalho "O mestre está cego" de Carlos Santarem - 234.434 está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
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