Seu paramento parece que domina o ambiente. Suas cores e
seus adornos impressionam a audiência. Suas medalhas reluzem. Adentra o salão,
passos firmes de quem domina a cena. Depois dos
degraus, uma cadeira o aguarda no Oriente. De repente, descobre que não.
Ele não tem acento, nem posição, na parte nobre do templo. Ele não subirá
qualquer degrau, embora, em graus, 33 ele tenha!
Ter, e não ser, foi sempre a sua ilusão! Outros sobem, 33 e
não;
Na cadeira de Salomão não se senta um 33, porque ali não é a
sua posição. Ali é posição do 3. Na matemática da Ordem, 3 pode valer mais.
Ele não aceita. Não esperará ser indicado pelos Irmãos.
Lançará candidatura e, se não for aceito, defenderá uma intervenção!
“Fosse Ele um matemático e não um Arquiteto, já teria resolvido
a questão”, raciocina tomado de paixão; 3 não vale mais que 33!
“Fosse Ele um matemático e não um Arquiteto, já teria feito
até um teorema provando esse erro secular que tanto dilema traz, inserindo 33
na frente e não atrás!"
Além de Arquiteto, Matemático Ele também é, e não existe aí qualquer
contradição. À Luz de Sua matemática, embora números, 3 e 33, não podem ser
medidos e valorizados na mesma dimensão.
Fica para aprendizado. Fica para reflexão.
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