
Há quem diga
não ser ela
Uma nobre Ordem
justa e perfeita.
Há quem afirme,
veementemente, o contrário.
Imperfeito e
injusto é o operário!
Aquele pedreiro
que não se endireita
E parece ter
entrado pela janela.
Sem janelas,
pela porta não foi.
Ele pode ter
entrado pelo telhado
Manchando seu
piso como indesejada goteira?
Ou pode ter
sido pela porta
Em um processo
descuidado de sindicância.
Fazemos a
Ordem; somos a Ordem;
Daí, sabemos,
não ser ela justa,
Nem, muito
menos, uma ordem perfeita.
Somos, em
essência, seus tijolos e
Muitos tijolos
tortos erguem paredes tortas.
Vícios e
pecados sempre à espreita.
Como em algumas
religiões, é certo,
Ela nos dá
Livro e Códigos.
Como em algumas
igrejas, é verdade,
Temos os
rituais e os paramentos.
Como em algumas igrejas e seitas
Somo iniciados
e trabalhamos em templos.
Como em algumas
organizações, é certo,
Asseguramos a
discrição e a confidencialidade
Como em algumas
agremiações, é verdade,
Compartilhamos
nossos interesses, valores e crenças.
Como em algumas
instituições, é fato,
Cuidamo-nos, em
verdadeiras cadeias de união.
Entendemo-nos,
não como justos e perfeitos,
Mas como
pedreiros livres em formação
Operando à luz
do sagrado olhar
Que nos
acompanha, desde a iniciação.
Aí, vamos
retificando muitos dos tijolos;
Aprumando as
paredes de nossa construção.
Justa e
perfeita é a missão
A qual nós
temos de seguir
Jurando a cada
degrau da evolução.
Justo e
perfeito é o desejo
De investir,
seriamente, em nosso desenvolvimento
E no
crescimento correto do Irmão.
Sempre à Luz do
Grande Mestre,
Vamos fazemos a
nossa amada Ordem.
Combatendo,
arduamente, nossos vícios e paixões,
Combatendo o
fanatismo e a tirania.
Corpo, mente e
espírito em alerta,
Enquanto
vaidades fazem vítimas entre nós.
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