Onde o Ouro Não Brilha e o Coração Pesa Mais
Na entrada celestial, um homem bem vestido, sorriso
confiante, encara o Cobridor — guardião da passagem, espada em punho e olhar
que atravessa almas. — Qual fortuna você pode deixar em vida para seus filhos,
seus irmãos e para a sociedade? — pergunta o Cobridor. O homem ajeita o paletó,
coça o queixo e responde: — Quer que eu consolide isso em dólar?
A espada reluz sob a luz divina. O Cobridor não sorri. — Eu
falei fortuna, não riqueza; valores, não preços.
Com um leve toque da ponta da espada, o homem é afastado da
entrada. — O próximo! — brada o Cobridor, enquanto o homem, perplexo, percebe
que o céu não tem cotação de mercado.
#riqueza #fortuna #preço #valor
Nenhum comentário:
Postar um comentário